Ela não tem mais nada dela em seu corpo
Ela nem ofereceu mas foi se doando
Para esse, aquele, aquela, e nada a ela.
Ela não sabe quando parar
O silêncio seria bom para ela agora
Mas ela quer 'esquizofrenar' a alma
A sensatez desmedida é pouco para ela
Ela não se pertence mais, enlouqueceu.
Ela não sabe como voltar
Ah.
Ela fecha seus olhos e respira como se fosse voar
Perde as forças.
Então ela sente enfraquecimento cervical
E pende a cabeça para um lado, e para o outro
Então joga o peso da cabeça para baixo
Solta o ar.
Ela delira.
Ela não sabe como se decifrar.
Ela usa pintura negra nos olhos
E borra seu rosto
Para nao enxergar mais sua face
Então ela percebe sua insanidade
Ah.
Ela delira.
E berra calada.
Ela não sabe como se acalmar.
Ah. Ela clama por ela.
Quem é ela?
Quem é ela?
Ela não sabe como ser ela, ou não ser mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário