Quem sou eu

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Ela cria a ação da imagem sonhada. A imagem nem sempre é nítida e nem real, o irreal constroi seus sonhos e eles os tornam reais pela ação inventada dessa imagem. Isadora é ação e Otávio é sonho. Isadora é imaginação e Otávio é a imagem. Isadora é delicadeza e Otávio é rude. Isadora é arte e Otávio também.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Poeira

Nem porque é azul deve ser morta
E nem porque é falsa deve ser fria.

Uma unica flor azul plantada em um chão de cimento frio no meio da estrada mais vazia.

Ela decorou o caminho e jurou voltar para busca-la.

Talvez hoje ou dia nenhum.

domingo, 22 de julho de 2012

Do azul ao negro

Guardou as flores azuis a sete chaves e agora que mergulhou nelas reparou espinhos por todas as partes.
Guardou as flores azuis a sete chaves e agora que mergulhou em cada uma delas bebeu o veneno de milhões delas.


No azul das flores veio o vermelho do sangue.
As veias pálidas e as mãos roxas de morte.

Do azul ao vermelho sangue
Do infinito azul ao negro enterro.



sábado, 14 de julho de 2012

Uma tulipa entre mil outras


Ela sentou em um jardim de milhares de flores coloridas
Umas flores redondas outras pequenas, mas todas coloridas.
Nenhuma azul?
Nenhuma azul!

Lobélia azul, agapanto, miosótis?
Nenhuma azul!
Nem uma malditinha plantinha lilás quase azul?
Nenhuma!

E ela chorou?
De maneira alguma!

domingo, 15 de janeiro de 2012

Impregna

Não foi um sonho e nem imaginação.
Mas foi assim que tudo ficou azul; de repente.
O sofá, o tapete, a cortina, o móvel, a parede, o teto e o chão; azuis.
Foi assim que ficou azul; de repente.
A flor azul?
Continuou com seu irritante azul em suas pétalas encarando meus olhos.
Não foi um sonho e nem imaginação.
Mas foi exatamente assim que tudo ficou azul; de repente.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Despedaçar- te.

Bem me quer.
Mal me quer.

Não seria nada errado despedaçar-te.
Mas eu sei que como falsa mentiria para mim.

Bem me quer.
Mal me quer.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Sem mais nem menos.

Onde foi parar a maldita flor azul?
Ela não é maldita.
Mas sumiu.

Sumiu.

Trocou-se?
Não.

Eu escondi.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

aviso de tolo.

Foi avisado.
Mas só agora ela se deu conta.
Não porque foi avisado e sim porque era o tempo dela.
Ela percebeu que não adianta chorar por uma flor falsa azul quando se tem um jardim em volta de cada passo que ela da.
Foi avisado, mas precisou ser sentido.