Quem sou eu

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Ela cria a ação da imagem sonhada. A imagem nem sempre é nítida e nem real, o irreal constroi seus sonhos e eles os tornam reais pela ação inventada dessa imagem. Isadora é ação e Otávio é sonho. Isadora é imaginação e Otávio é a imagem. Isadora é delicadeza e Otávio é rude. Isadora é arte e Otávio também.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Encasquetou de ser essa.

Ela é diferente.
E eu muitas vezes nem a entendi.
Ela sorri de uma forma triste que so ela percebe, e como engana!

Ela é uma grande mentirosa.
Ja se perdeu em um monte de histórias.
E eu muitas vezes sabia que ela ia se perder, e eu deixei.

Ela ainda quer mais, e muito mais.
É incrivel tamanho encanto o que ela tem.
Ela se fere e se cura, sem pedir ajuda.

Ela é assim mesmo.
Cada hora uma.
Agora encasquetou de ser essa.
E eu deixo porque é a melhor de todas.

Ela é assim encantadora para mim, mesmo sabendo que vai se ferir mais cedo do que ela imagina.

terça-feira, 22 de março de 2011

Apaixona-se, Isadora!

Eu tenho deveres.
Alguns deveres agradaveis outros completamente desagradaveis.
O dever de ser Isadora as vezes me cansa.

Eu tenho desculpas.
Algumas desculpas sinceras outras completamente desaforadas.
Ser Isadora ja é quase um pedido de desculpas.

Eu tenho amores
Alguns amores verdadeiros outros completamente inventados.
Isadora é amor mesmo que falsificado.

Eu tenho segredos
Alguns segredos inofensivos outros completamente culposos
Isadora desabafa mesmo quando nao pode ser desvendada.

Eu tenho paixões
Algumas de se perder o folego outras passadas
Isadora oferece a alma para sentir-se apaixonada.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Isadora devaneia e só assim existe.

Ela nem sequer se levanta.
Fica ali encostada na parede, escorregando para o chão cada vez mais.
E nem força ela faz questão de ter, porque das vezes que ela conseguiu levantar e se firmar;
E que ate conquistou uns passos, um sorriso, uma energia boa, logo voltou a derrapar e se atrapalhar com os proprios pés.

E assim ela sentiu o gosto do chão travar na garganta, a solidão gelar sua lingua de uma forma desigual.
E da euforia partiu para um silencio apavorado daquele que tem barulho
Mas que ela queria que não fosse nada
A faz parecer morta diante coisas vivas, preta e branca no meio de pessoas coloridas, sem alma diante as coisas simples do dia, e sem essencia diante as delicadezas da noite.

Na verdade ela nem sequer sabe quando vai acontecer;
 Da perna perder força, da cabeça querer silencio a qualquer custo, da boca secar e se fechar, das mãos esmagarem qualquer tipo de magia ou fantasia.
E assim ela vive uma realidade perturbada, dolorida e cruel.

O rosto desconhecido, sem nitidez, traz uma angustia e ela chora
Por nao ser ninguem e nao ter ninguem
Apesar de ser varias e ter todos a hora que bem quiser, e todos nao significarem nada.
E tudo esta tão longe de faze-la bem.

domingo, 20 de março de 2011

as flores azuis.

As flores não têm dono. Mas as flores azuis são minhas. Eu as criei.
Não que eu tenha poder de criar coisas ou sobre efeitos da natureza, mas me sinto dona delas.
Eu gosto, eu acho que tudo por aqui deveria ser assim, com flores azuis.
Isadora Otávio.
Eu!
Dona das flores azuis.